A tradição imoral e hipócrita de parte dos políticos de nossa cidade, quase sempre colocaram em suas contas a distribuição de dinheiro e vantagens a fim de que a vontade de conseguirem a presidência da câmara pudesse se impor. Ato do tipo, pode tornar alguns parlamentares alvos de investigação, inicialmente sigilosa por parte do MP, tal como já acontecera diversas vezes em muitas cidades brasileiras.
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Nestes dias próximos ao da posse do prefeito eleito Plácido Holanda e dos vereadores, informações dos bastidores para a eleições da câmara são as piores que se pode imaginar do jogo sujo da política feita por parte de parlamentares maus intencionados. Empréstimos de avultosas cifras para financiamento da eleição, comportamento repentinamente alterado de vereadores, mudança radical do voto, a formação de elos corruptos, imposições de caciques maiores, e muito mais.
O certo é que o primeiro ato do vereador eleito ou reeleito em 2016 que poderia ser praticado de modo a orgulhar os eleitores que lhes deram seus mandatos seria o de votar em quem merece ou se abster de votar, mas infelizmente o caso poderá ser bem diferente! Verdade é que alguns destes vereadores não tem quase ou mesmo nenhuma autonomia sobre seus mandatos, a representatividade do povo fica suprimida a um grupo, empresa ou mesmo aos seus próprios interesses e quase sempre paus-mandados de seus donos.
Ademais, a situação não poderia ser diferente, em vista de que a raiz do problema todos conhecem: os mandatos de grande parte dos eleitos foram comprados a peso de ouro, sabe-se que o oferecimento de vantagens se sobrepôs o da escolha refletida em propostas. Fazer o que? Decidir por vender o voto também é um ato democrático e as eleições quase sempre acompanham esse ritmo. Talvez seja assim a eleição para presidência da câmara! Ou não?