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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Secretaria de Obras empreende serviços para organizar, provisoriamente, o despacho de resíduos e dejetos de fossa no lixão da cidade santa-luziense!

A impossibilidade, à curto prazo, de adequação do lixão de Santa Luzia do Paruá à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), não quer dizer que a prefeitura municipal tenha que cruzar os braços, e não possa dispor-se a melhorar um pouco do que é a bagunça vista no local para os despachos de resíduos levados pela equipe de coleta e dos dejetos orgânicos deixados pelos carros que fazem os serviços particulares de limpa fossa.

Pensando assim, o secretário de obras 'Dez Anos' e o adjunto 'Teir', junto com assistente 'Jó', utilizaram-se do maquinário da prefeitura e empreenderam trabalho, a fim de abrir um caminho, empurrar o lixo para o fundo da localidade onde agora deverá se fazer o despacho e determinar os locais, onde por enquanto poderão ser remanejados dejetos dos serviços de limpa fossa, antes despachados junto à margem da via de acesso aos povoados Centro do Cajueiro, Leelau e Vila João Mano.

As simples medidas de cunho organizacional da desordem atípica que atinge mais de 3 mil municípios do país, se faz necessária mesmo sendo paliativa se comparada ao que exigem as leis federais que já estipularam prazos prorrogados para o fim destes problemas. "Santa Luzia do Paruá é um dos municípios que não conseguiu se adequar a exigente conversão dos lixões em aterros sanitários, tal como sugerido pela Comissão Especial do Pacto Federativo mas avançará neste intuito", disse o secretário municipal do meio ambiente, Willame Policarpo.

O blog destaca para fins de esclarescimentos, que a adequação dos lixões aos padrões exigidos pela lei federal, sofreu prorrogação de prazos, sendo que Santa Luzia do Paruá terá até o ano de 2021 para cumpri-la, é o que determina PLS 425/2014 (aprovada em 1º de julho de 2015).

Na gestão anterior ao do prefeito Plácido Holanda, o que se observou foi a incapacidade política da máquina pública para o estabelecimento de consórcios que vem sendo realizados por prefeituras, a fim de ratear o custeamento da conversão dos lixões, que para pequenos municípios como o nosso, sai a um custo muito alto. Superar este difícil problema será uma das tarefas do prefeito Plácido Holanda, que através de sua equipe administrativa já está preocupada em resolver, pelo menos provisoriamente, o citado problema de acúmulo de resíduos em nosso lixão.