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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Vereadora Eliane Fernandes, de Presidente Médici, foi uma das presenças confirmadas em Brasília, na Marcha das Margaridas 2019


Ao lado de cerca de 100 mil mulheres que compareceram na Marcha das Margaridas 2019, a Vereadora Eliane Fernandes, da cidade de Presidente Médici, foi uma das presenças confirmadas nesta última terça e quarta-feira (14), junto a outras 22 medicenses. Só do Maranhão, as caravanas somaram 75 ônibus com destino ao evento, ocorrido em Brasília.

O intuito de levar as suas lutas, as suas resistências num momento de crise que atinge as mulheres trabalhadoras, o evento serviu para lembrar dos 36 anos do assassinato de Margarida Maria Alves, símbolo da maior ação de mulheres da América Latina.

Vereadora ligadas as lutas das mulheres do campo, Eliane vem demonstrando todo o seu apoio e presença constante nos movimentos rurais convocados pela Fetaema, a Confederação dos Trabalhadores na Agricultura, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), centrais sindicais e demais entidades. Estima-se que 4 mil maranhenses tenham ido ao evento.
A Vereadora Eliane e as demais medicenses, participaram de toda a agenda de compromissos com a marcha, desde a solenidade na Câmara dos Deputados, em homenagem às Margaridas, rodas de conversa, lançamento de Cartilha, noite cultural, e, claro, da marcha dirigida até à Esplanada dos Ministérios, onde esta edição da marcha foi encerrada.
Quem são as margaridas?

São as mulheres trabalhadoras do campo, da floresta e das águas que, em marcha, tecem suas experiências comuns de vida e luta. A Marcha tem como força inspiradora a luta de Margarida Maria Alves, uma mulher trabalhadora rural nordestina, que rompendo com padrões tradicionais de gênero ocupou, por 12 anos, a Presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba.
Líder sindical bastante influente, construiu uma trajetória sindical de luta pelo direito à terra, pela reforma agrária, por melhores condições de trabalho e contra as injustiças sociais e o analfabetismo. No dia 12 de agosto de 1983, esta grande lutadora do povo foi brutalmente assassinada, na porta de sua casa. Seu nome se tornou um símbolo nacional de força e coragem cultivado pelas mulheres e homens do campo, da floresta e das águas. É em nome dessa luta que a cada quatro anos, no mês de agosto, milhares de Margaridas de todos os cantos do País marcham em Brasília, num clamor por justiça, igualdade e paz no campo e na cidade.