Tal como já fora amplamente divulgado nos canais de notícia
da cidade luziense, o caso da transferência milionária de recursos do SantaPrev
para um fundo privado sem identificação de agência ou banco, faz com que nossa
página repense, por mais uma vez, sobre os últimos dias da ex gestora Eunice
Boères Damasceno à frente da Prefeitura.
Recorde-se que em ofício encaminhado a gerência do Banco do
Nordeste, a ex prefeita Eunice, que contou a assinatura do então diretor do
SantaPrev Dionísio Luz (empossado às pressas para este fim), autorizou no
último mês de mandato, dezembro de 2016, o resgate de R$ 1.200.000,00 para a
Caixa Econômica Federal, em fundo de investimento com endereço administrativo
da capital do Rio de Janeiro, a FUNDOS TERRA NOVA – UM INVESTIMENTOS E A ÚNICA ADMINISTRAÇÃO
E GESTÃO DE RECURSOS LMDA, ambos sem identificação de agência ou banco.
De acordo com novas informações divulgadas em 20 de
setembro, no Diário Oficial, o Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores
Mobiliários, decretaram a falência destes fundos em razão das graves infrações de
sua administração, inclusive envolvendo o SantaPrev.
Em nota oficial do instituo, publicada no 1º
de novembro, foi lamentada as falências dos fundos e destacado o cancelamento do registro
de administrador de carteiras, bem como do impedimento de pedido de resgates dos seus valores
investidos, já que nem sequer se tem conhecimento sobre a agência ou banco onde
foram depositados os recursos.
Investigações do Ministério Público e medidas administrativas e jurídicas do SantaPrev levaram a depor na delegacia civil de Santa Luzia do Paruá, os membros do Conselho Fuscal da autarquia (que aprovaram as transferências), o então presidente Diretor-Presidente Dionísio Luz e a ex prefeita Eunice. A intenção final deste esforços será a de corrigir a maldade feita mediante tais transferências e assim conseguir a devolução dos recursos que pertencem unicamente aos servidores do município luziense.