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sábado, 9 de novembro de 2019

E AGORA?! Banco Central decretou falência dos fundos de investimentos para onde a ex prefeita Eunice transferiu R$ 1, 2 milhão do Instituto SantaPrev


Tal como já fora amplamente divulgado nos canais de notícia da cidade luziense, o caso da transferência milionária de recursos do SantaPrev para um fundo privado sem identificação de agência ou banco, faz com que nossa página repense, por mais uma vez, sobre os últimos dias da ex gestora Eunice Boères Damasceno à frente da Prefeitura.

Recorde-se que em ofício encaminhado a gerência do Banco do Nordeste, a ex prefeita Eunice, que contou a assinatura do então diretor do SantaPrev Dionísio Luz (empossado às pressas para este fim), autorizou no último mês de mandato, dezembro de 2016, o resgate de R$ 1.200.000,00 para a Caixa Econômica Federal, em fundo de investimento com endereço administrativo da capital do Rio de Janeiro, a FUNDOS TERRA NOVA – UM INVESTIMENTOS E A ÚNICA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE RECURSOS LMDA, ambos sem identificação de agência ou banco.

De acordo com novas informações divulgadas em 20 de setembro, no Diário Oficial, o Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários, decretaram a falência destes fundos em razão das graves infrações de sua administração, inclusive envolvendo o SantaPrev.

Em nota oficial do instituo, publicada no 1º de novembro, foi lamentada as falências dos fundos e destacado o cancelamento do registro de administrador de carteiras, bem como do impedimento de pedido de resgates dos seus valores investidos, já que nem sequer se tem conhecimento sobre a agência ou banco onde foram depositados os recursos.

Investigações do Ministério Público e medidas administrativas e jurídicas do SantaPrev levaram a depor na delegacia civil de Santa Luzia do Paruá, os membros do Conselho Fuscal da autarquia (que aprovaram as transferências), o então presidente Diretor-Presidente Dionísio Luz e a ex prefeita  Eunice. A intenção final deste esforços será a de corrigir a maldade feita mediante tais transferências e assim conseguir a devolução dos recursos que pertencem unicamente aos servidores do município luziense.