Com o anúncio do Governo de Cuba sobre a saídas dos médicos que participam do Programa “Mais Médicos" no Brasil, o Secretário de Saúde Dr. Gean já começa a se preocupar com a possível falta de médicos substitutos na Atenção Básica de Saúde, tendo em vista que o reforço dos profissionais cubanos se deu justamente pela recusa a exigência de 40hs semanais de trabalho ou mesmo pela falta de demanda que pudesse suprir as necessidades destes na cobertura nacional.
No Maranhão, não há dúvida de que a positiva herança do Governo de Dilma Roussef tenha impactado positivamente nas assistências feitas pelos 457 cubanos.
Em Santa Luzia do Paruá, dois destes médicos cubanos atendem permanentemente à população. A Dra. Lourdes, no Povoado Alto do Abel, e a Dra Sheila, na Sede Municipal. A ausência dos cubanos, não afeta o atendimento feito na Unidade Mista do Paruá. "A saídas destes profissionais de nosso país se dará a pretexto de desculpas que não tem nenhum sentido, com o único propósito de justificar um preconceito, sem a preocupação dos impactos para os brasileiros mais reclusos do interior maranhense", disse Gean.
As preocupações do Secretário Gean, seguem-se a do próprio Prefeito Plácido Holanda e recentemente por parte do Governador Fávio Dino. O governador alega mais prejuízos às finanças dos municípios já destruídos por 4 anos de recessão e cortes de receitas.
O governo de Cuba alega que seus profissionais vão deixar o Programa Mais Médicos” [VÍDEO] por conta de “ameaças e depreciação’ aos seus profissionais, feito pelo futuro presidente Jair Bolsonaro.
A embaixada de Cuba aqui no Brasil diz que já comunicou a saída deles ao Conselho Nacional da Secretaria dos Municípios (CONASEMS).