Empreendedores
rurais de Amapá do Maranhão, Luís Domingues e Godofredo Viana estiveram
reunidos no último dia 29, durante o I Dia de Campo da Piscicultura,
realizado no povoado Manaus, em Amapá do Maranhão.
O
evento promovido pelo Sebrae, por meio da Unidade Regional de Santa
Inês, com parceria da mineradora Aurizona, responsável pela mobilização
dos produtores, debateu manejo alimentar, qualidade da água,
escalonamento produtivo para peixes, entre outros temas referentes a
criação de pescado em cativeiro.
Além
de exposição teórica sobre temas relevantes a atividade, a programação
do evento contou com demonstração prática, onde os piscicultores
acompanharam os níveis de PH, alcalinidade e oxigenação da água, a
alimentação correta de alevinos e espécies em processo de engorda.
O
Dia de Campo foi mais uma das ações realizadas pelo projeto
Desenvolvimento Territorial (DET) na região, executado pelo Sebrae, que
visa o desenvolvendo da piscicultura em municípios do Litoral Oeste do
estado, pelo qual periodicamente o Sebrae promove ações que atendem
empresários e empreendedores tanto do setor urbano, quanto do setor
rural de cinco municípios da região.
O
piscicultor Vicente Júnior, proprietário de uma fazenda com 23 tanques,
que serviu de modelo para o Dia de Campo, é um dos pioneiros da
atividade na região e se diz otimista por perceber o interesse de mais
pessoas pelo negócio. “Temos que trabalhar em parceria, com mais pessoas
investindo na piscicultura, a previsão é diminuir custos e aumentar a
nossa lucratividade, com o Sebrae nos auxiliando certamente vamos obter
excelentes resultados”, afirmou.
De
acordo com o gerente regional do Sebrae em Santa Inês, que atende 23
municípios da região, a organização de grupos produtivos para trabalhar
em conjunto, é o caminho para diminuir gastos e proporcionar a
capitação de recursos tecnológicos, que vão impulsionar a produção.
“Estamos mostrando que o Sebrae esta presente para orientar e oferecer
condições para que eles possam produzir, sabendo que são empreendedores e
precisam de conhecimento para equilibrar custo e ter lucratividade. A
união de forças é fundamental neste processo”, disse Muniz.