A
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), por
meio da Superintendência de Gestão de Resíduos, tem realizado visitas
técnicas às cooperativas e iniciativas privadas que atuam na gestão de
resíduos sólidos no Estado. Assim como tem recebido representantes de
cooperativas, ONGs, empresas e grupos de pesquisas que desenvolvem ações
voltadas para a problemática dos resíduos sólidos dentro do Estado do
Maranhão.
A
iniciativa se deve ao cumprimento à Lei Federal nº 12.305/2010, que
dispõe sobre os princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as
diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos
sólidos, incluindo os perigosos.
“Desta
forma a SEMA tem trabalhado para estabelecer um espaço de diálogo entre
os recicladores e o poder público. Esta aproximação tem oferecido
subsídios para que seja realizado um planejamento eficiente a fim de
fomentar o cumprimento da política Nacional de Resíduos Sólidos no
Estado do Maranhão”, esclareceu a Superintendente de Gestão de Resíduos,
Ticianne Andrade.
Uma
das visitas realizadas foi na cooperativa Associação de Catadores de
Material Reciclável (ASCAMAR). “Lá foram levantados dados sobre os tipos
de materiais recicláveis recebidos e como é realizado esse recebimento
por parte da cooperativa, assim como o beneficiamento dos materiais e a
quantidade mensal recebida”, ressaltou a Supervisora de Resíduos
Sólidos, Marcele Correa.
Ainda
de acordo com a superintendente, a importância de tais visitas consiste
em evidenciar as cooperativas e associações de catadores em atividade
no Estado. “Uma forma de incentivar a criação e o desenvolvimento de
outras cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis, haja vista tratar-se de um
instrumento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, conforme determina
a Lei Federal nº 12.305/2010”, destacou a Superintendente de Gestão de Resíduos, Ticianne Andrade.
Outras
visitas realizadas foram junto às empresas ‘GDR-Gestão em Resíduos’, ‘O
Garrafeiro’ e ‘MaRecycle’, que trabalham principalmente com destinação
final de resíduos eletroeletrônicos, garrafas de vidro e lâmpadas,
respectivamente. “Conhecer iniciativas como estas, é essencial para
implementação de ações de logística reversa no Estado. Haja vista que
evitam que uma grande quantidade de resíduos seja destinada aos lixões,
permitindo assim, que sejam redirecionados para a indústria reintegrando
a linha de produção”, ressaltou a Supervisora de Resíduos Tóxicos e
Perigosos, Rayra Soares.