quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Em NOVA OLINDA, Câmara afasta prefeito por suposto golpe aos cofres!


Mais uma vez, os vereadores de oposição da Câmara Municipal de Nova Olinda do Maranhão, comandados pelo presidente Jose Alberto Lopes Sousa, candidato a vice prefeito, compondo a chapa majoritária das eleições municipais de 2016 com a candidata eleita Iracy Weba, esposa do deputado Hemeterio Weba (PV), de forma inescrupulosa, tenta conturbar o final da gestão do Prefeito Delmar Sobrinho, adversário politico direto.
Desta vez o foco é tirar da evidência os muitos processos que comprovarão várias fraudes eleitorais cometidas pelo grupo do Deputado Hemetério Weba, em Nova Olinda do Maranhão, afim de que obtivesse êxito com a sua candidata a prefeita e esposa Iracy Weba, nas últimas eleições municipais.
Este blog veiculará nos próximos dias como exemplo o caso que ocorrido nas eleições do dia 02 de outubro, onde foi confirmado através da certidão de quitação eleitoral emitida pelo TSE que uma pessoa falecida já a alguns meses atrás, pasmem “saiu do seu túmulo para votar.” A documentação estava em posse de um correligionário do grupo 43- PV, grupo do deputado Hemeterio Weba. Esta é uma das várias denúncias já registradas na Comarca de Santa Luzia do Paruá onde o Ministério Público já deve estar com as “mangas arregaçadas”, apurando a confirmação da mesma, por seu titular Dr. Hagamenon de Jesus Azevedo.
O fato quanto menos curioso aconteceu na manhã desta terça feira, dia 08/11/2016, onde, logo após a veiculação dos valores que os municípios irão receber no próximo dia 10, referente a distribuição do recurso da repatriação – valores estes que darão um amplo folego nas contas públicas dos municípios e durante uma crise financeira que assola todo o território nacional – a Câmara resolveu aprovar um decreto afastando de suas funções o Prefeito Delmar Sobrinho e em ato continuo já empossou o vice prefeito Marlon Cutrim, contando com apenas 07 (sete) vereadores, onde o mínimo exigido seriam de 08 (oito), conforme Regimento Interno.
O ato da Câmara nesta ocasião, fere todo e qualquer ditame jurídico, pois foi aprovado sem o número mínimo de vereadores e demais procedimentos necessários a serem respeitados na ocasião, indo de encontro a vários artigos de seu próprio Regimento Interno, e demais legislação pertinente, o que pode inclusive culminar em um processo de cassação dos vereadores signatários deste ato, eis que são todos conhecedores do ilícito que estavam cometendo.
O que se torna mais alarmante ainda, caros leitores, é que em setembro passado a facção ali instaurada, já havia, por meio do mesmo subterfúgio tentado o afastamento do gestor Delmar Sobrinho a poucos dias do pleito, com intuito de cometer possíveis práticas abusivas na eleição.
Na ocasião a arapuca não serviu, tanto, que uma vez apresentados os fundamentos políticos desta manobra à Justiça, o decreto imediatamente perdeu seus efeitos através de apelação junto ao Tribunal de Justiça do Estado, vez que em Mandado de Segurança o pleito não foi atendido pelo juiz da Comarca de Santa Luzia do Paruá, Dr. Rodrigo Costa Nina.
Novamente, a Câmara Municipal, nesta ocasião, se utiliza do poder emanado do povo nova olindense para – por meras motivações políticas – tentar obstruir a sequência de pagamentos dos funcionários e fornecedores que vinha fazendo o gestor público de Nova Olinda.
Nessa ótica, os pagamentos que já estavam programados para o final desta semana, ficarão prejudicados ante esta alternância ditada pelo Legislativo, provocando, assim, um descontentamento e desordem geral dentre os servidores públicos, como exemplo, a área de educação que ameaça em findar o ano letivo antes do período previsto no calendário escolar.

Por Antonio Martins