Nesta quinta-feira (06), o moderador deste blog visitou a família do "Sr. João Marreteiro", pai da "Professora Duca", Laudecy, entre outros.
O "Sr. João Marreteiro", chegou na cidade ainda na década de 60, quando o então povoado Santa Luzia ou Tracuá, como também era chamado contava apenas sete famílias.
Aos 82 anos de idade, "Sr. João" é testemunha viva de uma parte significante da história local. Para muitas famílias que se achegavam ao povoado para erguer morada, doou terrenos que foram dando lugar as primeiras residências que formou o que atualmente é o Bairro Monte Dourado.
O pioneiro confirmou também que ao lado da sua propriedade rural que fica nas margens da BR 316, localizada no sentido Monte Dourado a Santa Rosa, índios ka'apor teriam habitado o local por um curto período, antes de sua chegada.
Sobre o trabalho religioso da Igreja Católica Apostólica Brasileira - ICAB, o pioneiro lançou luzes sobre informações nebulosas, fadadas ao ostracismo e até discriminada por décadas. Repassou-nos ele que a sua propriedade, por muitas vezes até comportou uma capela improvisada para as desobrigas anuais do Padre Getúlio, que foi o continuador de um trabalho já realizado desde 1959 pelo Padre Adolfo Spósio (este que formalizou o nome de batismo da cidade), à pedido de "Codó", o fundador do Tracuá. Padre Lúcio, de Zé Doca, continua mantendo essa tradição até hoje em vários locais do município! Veja mais em nosso blog sobre a História de Santa Luzia do Paruá, click Aqui.
