quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Camelô luziense se disse discriminado ao ser lembrado como “sulanqueiro” em matéria do Informativo ‘A Voz do Povo’

Foto do Blogueirinho Matués Santos
Uso de pejorativos como “sulanqueiro”, "bugigangas" e "feira da lona" feita por parte dos editores do Informativo luziense ‘A Voz do Povo’ não produziu um bom efeito de interpretação no entender de pelo menos um dos camelôs permanentes que vende confecções e outros produtos na Avenida João Moraes, em local próximo a esquina com a Rua Magalhães.

O camelôs que fez contato com a nossa página mas não quis se identificar utilizou-se de nosso espaço de virtual para dizer que lamenta as declarações tidas como discriminatórias para referir-se a quem trabalha para conseguir o pão de cada dia. O mesmo destacou sim a qualidade das confecções oferecidas (muitas de marcas muito requisitadas) e que diferente das lojas de referência na cidade, o baixo preço e a menor burocracia traduz a preferência de parte dos consumidores de roupas a optarem pelo comércio informal que reúne dezenas de camelôs.

“A existência da feira por 40 anos na cidade sob a lona, incomoda mesmo quem deveria ter a vergonha de não ter feito nada para mudar esta realidade. Por isso, ao invés de fazer piadinhas discriminatórias e perseguir o a nós camelôs, deveriam responder ao povo o que aconteceu com a vergonhosa obra do Centro de Comércio, que fica de frente ao Colégio Frei Zacarias. Somos trabalhadores e merecemos respeito”, declarou o interlocutor de nosso blog.