O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança, que é conhecido
como "príncipe", por ser descendente da família imperial brasileira
(trineto da Princesa Isabel), foi um dos
alvos mirados pela operação Placebo, da Polícia
Federal.
A operação deflagrada nesta quarta-feira, 27, cumpriu
ordens judiciais no âmbito do inquérito das fake news, que tramita no Supremo
Tribunal Federal (STF) e voltou-se a nomes ligados ao chamado "gabinete do
ódio", grupo de assessores ligados à Presidência da República investigados
por disseminar notícias falsas. Agentes realizam 29 buscas no Distrito Federal,
Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.
Assim como os demais deputados, o parlamentar não foi alvo de
busca e apreensão, más decisão do Ministro do Supremo Alexandre de Moraes, determinou
que seja ouvido em dez dias e que suas postagens em redes sociais sejam preservadas.
De acordo com o perfil traçado em pesquisa por nossa página, o “príncipe” (único descendente a ocupar cargo público de relevância depois do fim da monarquia) foi um dos cotados para vice na chapa à presidência de Jair Bolsonaro. O mesmo
atua como um dos ideólogos do Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro
pretende criar para disputar sua reeleição em 2022. Além de sugerir acabar com
o feriado do Dia da República e até a volta da monarquia, o deputado que antes fez críticas ferrenhas aos
deputados do Centrão, suavizou ao dizer que não há presidencialismo sem
conchavo.