Foto/Arquivo do Blog: Manifestação de greve em agosto |
Os alunos de algumas escolas de Santa Luzia do Paruá, estão sem saber ao certo se estão ou não de férias, visto que devido ao tratamento diferenciado da administração municipal, há alguns professores que já fecharam seus diários sem contudo cumprir a carga horária do ano letivo ao passo que outros esperam desfecho definitivo de reposição salarial, já que os salários dos grevistas foram retirados no período correspondente à greve dos professores que lutavam por reajustes previstos em lei federal.
O fato é que os educadores veem com desconfianças um posicionamento da equipe da administração na presença da equipe de transição, numa reunião ocorrida no dia 24 de novembro. Segundo o professor Ozeias, um dos membros diretores do Sinproesemma, diante do promotor de justiça, Dr. Agamenon, foi dito pelo procurador do município, Edney Vaz, que a gestão atual deixaria dinheiro em caixa para o pagamento do mês descontado, caso os professores se comprometesse em cumprir o pagamento das aulas em data pré estabelecida entre os dias 26 de dezembro de 2016 e 27 de janeiro de 2017. A equipe de transição comprometeu-se a conferir a concretização de dados de repasses e no dia 03 de janeiro o Sinproesemma daria um posicionamento final a questão. O fator de desconfiança dos professores sustenta-se no ato estranho de não ter havido um calendário de reposição de aulas nos sábados dos 4 meses que sucederam ao da greve, o que levaria ao fim das aulas ao no máximo a primeira semana de 2017!
Em meio a este quadro de incertezas, há o caso dos descontos não explicados no décimo terceiro dos funcionários.
Em meio a este quadro de incertezas, há o caso dos descontos não explicados no décimo terceiro dos funcionários.
Vale lembrar que durante o mandato atual, os repasses de reajustes determinados pelo Governo Federal foram minguados: Por dois anos não chegou nem a metade do que se exigiu e por outros dois, nenhum centavo foi repassado a categoria, mesmo com a deflagração de sete greves da categoria. A consequência desastrosa para a administração foi um alto déficit de desistências dos alunos, ladeado ao crescimento de matrículas nas escolas particulares, etc. A verdade é que as escolas estão sucateadas e o moral da educação municipal está aos frangalhos!
Ausência de uma gestão confiável deixa os alunos desorientados porque a administração, os gestores das escolas e os professores não tem o mesmo posicionamento sobre o problema. Mas, vamos aguardar para ver no que vai dar!
Ausência de uma gestão confiável deixa os alunos desorientados porque a administração, os gestores das escolas e os professores não tem o mesmo posicionamento sobre o problema. Mas, vamos aguardar para ver no que vai dar!